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domingo, 10 de maio de 2020







 A Visão




 'Chegará a hora em que todos verão claramente, com seus próprios olhos, a divina lei de criação e destruição'
Escolhi esta máxima de Meishu-Sama para narrar as visões que tive sobre a grande reforma do mundo.
Tudo aconteceu em uma noite em que eu estava sentado na mesa da sala diante do computador, estudando. Sentado eu me via adentrando no Mundo Espiritual. Foi assim:
Logo que entrei no Mundo Espiritual vi tantos cadáveres quantos a vista podia alcançar, mas continuei andando, caminhando por entre aquele mar de cadáveres, mas sempre em linha reta percorrendo uma certa distancia. E foi assim que eu me encontrei com a segunda visão.
Nesta, apareceu uma enorme fileira de edifícios, tal como nas grandes cidades, que despencavam ao chão, tal como se desmaiassem, se transformando em um monte de entulho. Ali algo me dizia que eu deveria prestar atenção e foi o que fiz. Depois, segui em frente e encontrei com a terceira visão.
A terceira visão mostrava uma área de solo enegrecido, o qual parecia estar muito aquecido porque liberava de seu centro uma espécie de vapor esbranquiçado. Nesse lugar também algo me dizia para que eu prestasse atenção. E assim o fiz. O interessante foi que a segunda e a terceira visões eram repetitivas exibindo as mesmas cenas por várias vezes, o que me chamou a atenção. E a intuição que tive ali foi a de ter havido uma explosão nuclear sendo aquele centro aquecido, talvez o núcleo da bomba. Aquilo parecia exibir os resquícios de uma explosão nuclear. Mas, continuei andando e me encontrei com a quarta e última visão onde eu recebi todo o entendimento.
Antes, porém, gostaria de relatar que, até então, eu caminhava por um ambiente um pouco sombrio, mas, à medida que eu avançava a atmosfera parecia clarear um pouco. Também eu sentia a presença de, talvez espíritos guardiões que flutuavam logo atrás de mim. Quem eram eu não sei dizer, mas os sentia.
A quarta e última visão foi a mais interessante e maravilhosa. Era uma pequena vila, por assim dizer. Parecia ser uma manhã de um lindo dia de sol.Todos ali vestiam uma espécie de túnica branca e pareciam irradiar um brilho muito especial.
Do ponto onde eu me encontrava eu podia ver, mais para a esquerda uma grande casa com varanda. Senti que era uma casa de recepção e restabelecimento onde algumas pessoas de túnica circulavam.
Mais ao centro e ao fundo havia um pequeno templo que, embora eu não tenha entrado, ostentava a Imagem de Miroku (Supremo Deus e Nosso Verdadeiro Pai), o qual Jesus também chamada de Pai do céu.
Todas as imagens que eu via pareciam emanar mensagens e, fitando aquele pequeno templo, senti que todas as religiões da terra estavam concentradas ali sob governo do Deus Supremo, formando uma só religião, uma vez que todas haviam sido varridas da face da terra.
Mais para perto e um pouco a direita, algumas pessoas cuidavam da horta, a qual era vivamente verdejante.
Nas minhas costas estava aquele mar de cadáveres e eu notei que a luz do sol não clareava lá, é como se ela parasse no limite entre uma coisa e outra.
Bem perto de onde eu me encontrava havia uma pequena mesa de recepção onde estava sentada uma moça de aparência angelical e uma pureza no olhar que eu nunca vi. Dava vontade de reverenciá-la. Mas, eu não entendia o por que de ela estar ali, sentada e, então, Usei minha boca pela primeira vez, perguntando o que ela fazia ali. E ela respondeu:" Estou esperando que algum deles se levante, mas são pucos os que o fazem", disse-me ela.
Na resposta fui atingido pelo entendimento final de tudo aquilo. Entendi que tanto o mar de cadáveres, quanto a destruição e a terceira Gurra Mundial eram certas no acontecer, mas que poderiam ser reduzidas proporcionalmente ao número de pessoas que buscavam o perdão de Deus.
Entendi, também que, aqueles poucos cadáveres que ganhavam a vida, são os mesmos que, aqui na Terra, de última hora, se arrependeram mudando o seu coração.
Por final, entendi que a Grande Transição ou Juízo Final já havia sido concluído e o Paraíso na Terra, ou Reino dos Céus já estava estabelecido. E que, gradativamente a Terra se tornará o palco onde materializará a divina lei de criação e destruição.


Correção:Através de um vídeo exibido por Geraldo Lemos Brito, onde ele narra as suas recordações sobre um planeta chamado Capela e as orientações do famoso médium Chico Xavier dadas a ele, consegui identificar, através de sua narrativa, que o que eu tive não foi uma visão do futuro da terra, mas do passado acontecido em Capela. Entretanto, apesar da semelhança dos prédios narrados por Geraldo e o motivo da sua recordação, pois, ele foi um dos atores do contexto, eu não sei qual seria a minha relação com o ocorrido, porque, diferente dele, eu não me vi como alguém que estivesse participando daquele trágico acontecimento.
E, segundo disse Chico Xavier, essa guerra nuclear aconteceu a 7000 anos atrás. 
Logo, o que eu experimentei não deve ter sido nada sobre o futuro da terra, acredito que apenas recordei um passado , muito distante, embora ainda não tenha entendido o por que? Uma vez que eu não fiquei sabendo, como Geraldo, que espécie de ligação eu tive com o fato de haverem detonado uma bomba nuclear. Entretanto, como trabalhei por uns cinco anos como projetista de instalações nucleares no IPEN -USP, acredito que tenha alguma afinidade com esse assunto. O que me falta é o (especificamente o que?)